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Qual o mapa do TESOURO?!

Publicado em 17 de setembro de 2018.

Olá,

 

Em diversas histórias, sejam em filmes ou séries, o objetivo final dos personagens é encontrar o tesouro. E no mundo real, como encontrá-lo?
 

Essa semana começa quente. Além de toda volatilidade trazida aos mercados devido às perspectivas eleitorais, teremos reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) para definição da taxa básica de juros, a SELIC. Ela está atualmente em 6,50% ao ano.

A reunião tem início na terça, dia 18, terminando no dia seguinte, com anúncio da decisão após o fechamento dos mercados. Muita gente irá ouvir Willian Bonner comunicando o que foi decidido. E qual o impacto disso nas suas finanças?

O fato de que boa parte dos investimentos disponíveis para pessoa física estar indexado à taxa básica de juros. Se ela sobe ou cai, o impacto será instantâneo sobre boa parte das suas aplicações.

Você sabia, por exemplo, a dependência entre o rendimento da poupança e a SELIC? Se ela estiver abaixo de 8,50% a.a (que é o caso de agora), a poupança rende 70% da SELIC. Acima de 8,50%, o rendimento é de 0,50% ao mês (ou 6,17% ao ano). Na rentabilidade da poupança há também a TR (taxa referencial), que não será considerada aqui puramente para fins didáticos – atualmente ela está em zero.

Uma das alternativas para a reserva de liquidez (lembra-se da nossa newsletter sobre a escolha do colchão?) mais recomendadas, inclusive já dita por aqui, é o Tesouro SELIC. É um produto oferecido pelo Tesouro Nacional. Mas você sabe comparar a diferença de rentabilidade entre essas duas aplicações, em diferentes cenários de taxa básica de juros? Veja no gráfico abaixo e entenda como é importante fazer uma gestão ativa de seu dinheiro.

 

 

Para o Tesouro SELIC, estamos considerando taxa zero de custódia pela corretora e 0,30% ao ano cobrada pela CBLC – incide independente da corretora que você utiliza – e 22,5% de imposto de renda, que é a maior alíquota possível, que incide nas aplicações com menos de 6 meses de prazo.

Perceba que para as taxas mostradas, a poupança sempre perde, e que a diferença só aumenta para maiores taxas de juros. E estamos atualmente no mínimo histórico da taxa (veja abaixo o histórico demonstrando que em geral, o cenário de altas taxas é o que persiste no Brasil).

 

 

Essa é apenas uma parte do mapa do TESOURO! Ainda existem as alternativas pré-fixadas e indexadas à inflação.

Ficou interessado em entender melhor? Nos envie um e-mail para tirar suas dúvidas ou dar sugestões sobre as próximas postagens.

Continue nos acompanhando. Esse tema é bastante amplo, e nas próximas newsletters de estratégia de investimentos, entraremos mais no detalhe de como a SELIC impacta o seu dia a dia, muitas vezes, sem que você perceba! Além de outras alternativas a investimentos que seguem a mesma referência, mas permitem diferentes estratégias.

 

 

Abraços,

 
Equipe DINHEIRO NOVO
 

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