Bolsa é Cassino?

Você sabia que, de acordo com a B3 (Brasil Bolsa Balcão), existiam no final de agosto de 2018 apenas 730 mil CPFs ativos na bolsa de valores brasileira? Isso significa que menos de 0,5% da população adulta possuia ações no final do mês passado.

Por que esse número é tão baixo? Uma das explicações é relacionada à taxa de juros no Brasil, que sempre foi muito alta, o que pode reduzir a atratividade da bolsa para alguns investidores. Na opinião do Dinheiro Novo, além disso, outro fator que influencia é uma cultura generalizada de que bolsa é cassino. Muitas vezes, acompanhando o noticiário, vemos que determinadas ações subiram ou caíram de forma significativa, o que pode dar a impressão que realmente é de extremo risco.

Isso é um equívoco. Muitas pessoas não entendem que a ação representa o pedaço de uma empresa. No momento que você compra uma ação, você passa a ser sócio naquela companhia. Dessa forma, está inserido dentro do ciclo de negócios em que ela atua, e passará a colher os frutos se a empresa melhorar seus resultados.

Em geral, há uma cultura generalizada que abrir um pequeno negócio, como uma padaria ou espetinho, é diferente de comprar ações negociadas na bolsa, o que ajuda a explicar o baixo número de pessoas dispostas a entrar nesse mundo. Porém, muitas pessoas não pensam na concentração de patrimônio. Não é ideal colocar todos os ovos na mesma cesta – isso se aplica para diversos aspectos da vida.

Um dos propósitos do Dinheiro Novo é mudar a sua mentalidade para entender o mundo dos investimentos como algo bom, e abrir portas para que novas estratégias de investimento estejam presentes. E vemos que as ações são muito importantes para complementar o pensamento.

Da próxima vez que você for ao shopping, preste atenção nas lojas e marcas que lá estão. Pense nas empresas que você admira. Elas tem ações negociadas na bolsa? Será que os resultados são bons quanto você imagina?

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Equipe DINHEIRO NOVO
 

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